quinta-feira, 4 de junho de 2015

Educação Competente






A educação por competências é uma maneira de trabalho onde não é trabalhado o conteúdo em si, mas como esse conteúdo pode despertar habilidades nos alunos e como essas habilidades se trabalhadas de maneira correta podem se tornar competências.
Levando em conta que só somos competentes em grupo, agindo integrados com outras pessoas para de fato fazer algo o conteúdo precisa ser trabalho em favor da competência com pessoas interagindo e tomando decisões com fundamento.




Atenção e respeito ao conteúdo é necessário, porém sem se limitar, assim sendo, extrapolando o que já foi feito, criando algo novo.
O aluno competente é aquele se sabe se expressar, conseguindo exteriorizar o que sente e ao mesmo tempo compreende o outro, tendo empatia com o sentimento de outras pessoas, logo, quem apenas fala ou quem apenas ouve e não se expressa tem a competência prejudicada, expressão e compreensão são um eixo fundamental para o aluno.



Por outro lado argumentação e imaginação formam mais um pilar necessário para o desenvolvimento de competências, capacidade de argumentar, analisando e se posicionando construtivamente e chegando a uma decisão e compreender o que já foi feito e imaginar e trabalhar como o que ainda não foi feito também são habilidades essenciais.




Já o professor competente é um mediador, tem a capacidade de mediar interesses aproximando os interesses de alunos com o seu, sempre agindo com flexibilidade, também sabendo mapear o que é relevante, organizando o que vai chegar ao aluno, organizando o conteúdo para uma melhor compreensão.
Conseguir articular conteúdos expostos e coloca-los dentro da realidade que os alunos vivenciam fora de aula, relacionando conteúdo escolar com a vida extraescolar, levando em conta que toda aula se constitui de uma historia em que é necessário que as informações sigam um roteio e seja bem contada.
Assim sendo a escola como ambiente precisa ser um local que propicie a geração de habilidades, trabalhando com essa meta não apenas em sala de aula, mas em todos os locais.




terça-feira, 2 de junho de 2015

7º Jornada da Educação - Unisantos







A educação não deve acompanhar a sociedade e tecnologia, e sim ser melhor e ser modelo para a sociedade, sabendo lidar com cada universo, porque a educação é um meio de humanização que acontece por meio do diálogo, missão de toda a sociedade, não apenas da escola!




A escola tem como função formar cidadãos capacitando para o trabalho, esta cria uma relação de anarquia, introduz uma nova forma de socialização, separa o saber do fazer e é fundamental na constituição e construção do Estado nação.






 A escola reproduz e garante a continuação da sociedade, tendo em vista que a escola tem o papel fundamental na mudança da sociedade.

-massificação ou emancipação.





terça-feira, 26 de maio de 2015

Filme: Escritores da liberdade









No filme “Escritores da liberdade” é feita uma critica em relação ao sistema norte americano de educação, que é muito parecido com o brasileiro no que diz sentido a professores autoritários e pouca autonomia de pensamento por parte dos alunos, sendo ensinado a não discordarem da posição de plena sabedoria e inteligência do professor.















A critica no filme fica evidente em momento como o que um colega de trabalho e também professor é questionado por Erin Gruwell, também professora e protagonista do filme, de como ele poderia ensinar algo para os alunos sendo que ele não tinha a menor empatia por eles, a resposta é um retrato da decadência educacional que vem ocorrendo nas ultimas décadas: “Qual a importância de eu gostar dele para poder dar aulas?”.





Largando mão dessa autoridade e fazendo uma efetiva troca de experiências, a professora com experiência acadêmica e intelectual e os alunos com experiência das ruas, é que ocorre um real interesse por parte dos alunos, interesse esse que vem a resultar em um livro contando as experiências dos alunos, que passaram a se auto proclamarem os: “Escritores da liberdade”.Assim sendo o filme mostra e nos faz refletir na mudança necessária dos costumes educacionais e de como pessoas com real interesse e dispostas de verdade tem o poder de fazer mudanças efetivas e profundas nos meios aonde atuam.







Trailer 






segunda-feira, 23 de março de 2015

Você conhece o Saresp?


Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo










O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP) é uma avaliação da Educação Básica, realizada desde 1996 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP). O SARESP visa orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional.






O Saresp é aberto à participação das redes municipais e escolas particulares por meio de adesão. Com a parceria, as provas a serem aplicadas nas unidades administradas pelos municípios também são custeadas pelo Governo do Estado, já as instituições privadas arcam com os custos.


Com adesão da rede municipal e privada, o número de alunos sobe para 2,1 milhões


Os componentes curriculares avaliados são:



Língua Portuguesa (Linguagens) e Matemática para todos os anos/séries.
História e Geografia (Ciências Humanas) para os 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio.


- 1,3 milhão de alunos da rede estadual participam da avaliação

Os resultados da avaliação são consolidados em boletins, que podem ser consultados pelas escolas estaduais e, também, pelas unidades municipais, técnicas e particulares que aderiram à avaliação. Os resultados apresentados nos boletins permitem à escola analisar o seu desempenho e, com o apoio da Secretaria da Educação, melhorar a qualidade de aprendizagem dos seus alunos e da gestão escolar.








O desempenho da unidade escolar no Saresp também é utilizado para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). O índice, que é um dos principais indicadores da qualidade do ensino paulista, foi criado em 2007 e estabelece metas que as escolas devem alcançar ano a ano. Por meio do Idesp é calculado o bônus por desempenho pago aos servidores da Educação.

Os professores, durante o SARESP, trocam de escolas e aplicam em locais diferentes com alunos desconhecidos, para não haver nenhuma fraude. As provas para os alunos dos 2º e 3º anos do Ensino Fundamental são compostas de questões abertas, já os alunos dos outros anos/série são de múltipla escolha. O tempo total da prova é de aproximadamente 3 horas.












Segundo o governador Geraldo Alckmin houve uma melhora do desempenho do SARESP na prova do ano passado no Ensino Fundamental e Médio.













Valores de referência na escala do SARESP para a distribuição dos alunos nos níveis de desempenho:









O SARESP possui metas:




O Saresp trabalha com metas que devem ser atingidas pela escola para garantir uma boa colocação nos rankings finais.





Espera-se que até 2030, as notas cheguem a média 7,0.








Média das provas de português e matemática dos alunos da Baixada Santista.

Observa-se que houve um aumento no SARESP de 2014 da baixada em relação ao ano passado.






Assista o vídeo a seguir e entenda algumas das perguntas mais frequentes sobre o SARESP











terça-feira, 10 de março de 2015

Texto: Uma nova educação para uma nova era – Carlos Seabra











O texto de Carlos Seabra relata uma realidade bem presente no ensino do país atualmente, as instituições de ensino não estão conseguindo acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo, em plena era da informação ainda vemos inúmeros professores ensinando de forma arcaica não utilizando os diversos recursos tecnológicos (como o grande “vilão”das salas de aula, o celular, que poderia ser usado como uma ferramenta) para o bem do conhecimento. 










É indiscutivelmente necessária a aplicação de novos métodos profissionais de educação no ensino aos alunos, é preciso que haja uma maior interatividade com o meio externo e que a realidade tecnológica que os alunos já estão acostumados seja utilizada também em sala de aula como um atrativo a mais. Além da necessidade de haver um cruzamento entre as matérias para que os alunos criem analogias que possibilitem o melhor aprendizado, o entendimento da matéria e a capacidade de pensarem sozinhos.




Infelizmente a educação no Brasil não é animadora, desde a desvalorização do profissional até o desrespeito em sala de aula, devem ser estudadas alternativas para um maior aproveitamento de aulas e assim uma melhora na educação. Sem dúvida o foco principal da educação deve ser alterado, não mais sendo apenas um monólogo de um professor, mas sendo uma aula mais dinâmica, prendendo a atenção do aluno através de ferramentas que estão ao nosso alcance, como a tecnologia e promovendo assim, a interação em sala de aula.